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  Revivo pelos teus olhos. Estive por muito, presa em lembranças que provavelmente alguns poucos têm sobre mim, como um lampejo pacato de uma menina que antes tinha um certo brilho nos olhos sedutores de sua adolescência.   Como se sussurrassem “ah, aquela moça, Marina, onde se encontra?”   Pois cá estou, trajando lembranças, tecendo amarguras, lembrando de cousas mais que me ocorreram que estive disposta em pôr num livro, e narrar a história como algo como se fosse inédito aos leitores, pois bem.     Não há nada impressionante neste livro, apenas ecos que se escutam e passam por mim, memorias? Sim, mas se não houvesse como escrever eu jamais teria chances de voltar a viver pelos teus olhos, meu caro leitor e para essa história ganhar vida, por hora, teremos só os teus fixos nesse livro.     Meu nome é Marina, mas não sei se assim me chamo realmente, fui inspirada de outra história afim de dar um motivo cabível de meu fim, como se fosse apenas uma reconfortante descrição de uma